Premiada na linha de Fomento ao Teatro 2016 - Manutenção de grupos -, por meio do Fundo de Arte e Cultura do Estado de Goiás, o espetáculo Desaparecidos circulará por 04 estados em mais de 15 cidades. A turnê começa em maio e vai até setembro. Todas as apresentações serão gratuitas

Com a presença na estreia da dramaturga boliviana Claudia Eid Asbun e direção do ator e diretor Narciso Telles, Desaparecidos coloca em cena o tema dos desaparecimentos na Latino América.
A peça, originariamente constituída por quatro personagens que procuram um modelo que reste do gênero masculino para compreender o que seria o relacionamento entre homem e mulher é realocada, nesta montagem, em duas vozes.
Para o diretor Narciso Telles na montagem da Cia. de Teatro Cidade Livre “temos um texto-performance de forma que o que é apresentado aos espectadores são jogos de palavras, [as de Claudia], corpos presentes e ausentes [dos atores e elementos cênicos] com os quais a plateia é convidada a partilhar as lembranças dos desaparecidos.
Sem uma linearidade narrativa, a encenação traça um diálogo sobre o texto e o tema partindo da ideia de aproximação dos fatos reais ao campo ficcional. Evocamos e convocamos os desaparecidos para com eles promover um acontecimento artístico, esclarece o diretor.
A representação teatral, além de encenação, também se constitui como uma instalação cênica. Convidado o espectador-participante, a estrutura cenográfica montada pós as apresentações, fica aberta à visitação. Está instalação interativa, estará suscetível a relativização e questionamentos da identidade teatral da encenação.
Em cena, Roger Thomas e Takaiuna Correia, corporificam os traumas individuais e sociais dos personagens. Eles também são responsáveis pela manipulação da iluminação e da montagem da instalação.
Premiada na linha de Fomento ao Teatro 2016 - Manutenção de grupos -, por meio do Fundo de Arte e Cultura do Estado de Goiás, o espetáculo Desaparecidos circulará por 04 estados em mais de 15 cidades. A turnê começa em maio e vai até setembro. Todas as apresentações serão gratuitas ao público local.
O espetáculo segue a proposta da Cia. de Teatro Cidade Livre no estabelecimento de um diálogo com a sua comunidade para a construção de uma memória social, artística e coletiva, valorizando o compromisso com a dignidade humana.
Sobre a Dramaturga
Claudia Eid Asbún é dramaturga, diretora teatral e atriz, iniciou sua carreira teatral em 1996 sob a direção de Hugo Francisquini. Formada em Comunicação Socila, atualmente

dirige sua companhia de Teatro Independente El Masticadero, fundada em 2005.
Seus escritos foram publicados na Bolívia (Quipus: nudos para una Dramaturgia Boliviana/ Antología del Teatro boliviano), na Espanha (Hojas Volantes), na Argentina (Antología del drama latinoamericano), Cuba (Antología de Dramaturgia Boliviana) e no Rio de Janeiro - Brasil, no projeto PERIFÉRICO (SESC-RJ).
Entre seus trabalhos premiados estão, "La Partida de Petra", que recebeu os prêmios de melhor drama e melhor diretor no Festival Bertolt Brecht 2007, também recebeu o Prêmio Nacional de Teatro Peter Travesí en 2009, e representou a Bolívia no Festival del Mercosur en Córdoba, Argentina. Sua obra “Posible pozo” venceu o concurso de dramaturgia “Agua, conflictos y encuentros” (2010). A peça “La carga” recebeu o Premio Peter Travesí e recebeu a menção Festival Bertolt Brecht en 2011. Seus último espetáculos “Los infelices” e “Princesas” também estão entre os selecionados pelo Prêmio Nacional Peter Travesí em 2014 y 2015, respectivamente.
SERVIÇO
Espetáculo: Desaparecidos
Companhia: Cia. de Teatro Cidade Livre
Duração: 50 minutos
Dia/ Horário: 26/05 – Sábado - às 19h 30min
Local: Teatro Cidade Livre (Av. Progresso Qd.21 Lote 04 casa 01 Jardim Monte Cristo, Aparecida de Goiânia-GO)
Entrada Gratuita
Classificação Indicativa: 14 anos
As Inscrições são gratuitas e estarão abertas até o dia 24 de maio.

A “RESIDÊNCIA ARTÍSTICA Corpo, voz e movimento” é uma das ações de formação do projeto de Manutenção de Grupos de Teatro “Cia. de Teatro Cidade Livre em Manutenção Artística” e será realizada entre os dias 31/05 a 03/06, das 16 h às 20 h, pela cantora, multi-instrumentista e atriz, Fernanda Cabral, no Teatro de bolso Cidade Livre em Aparecida de Goiânia - GO.
Destinada a cantores, atores, bailarinos e/ou músicos a Residência Artística tem como objetivo realizar um trabalho da prática vocal que surja a partir da consciência corporal.
Sua metodologia propõe: exercícios vocais e corporais tendo como base o repertório artístico dos participantes.
A RESIDÊNCIA ARTÍSTICA entende o corpo como veículo de projeção, articulação e extensão vocal. A partir da relação entre corpo e voz os participantes serão convidados a compartilhar ideias, primeiras investigações ou mesmo processos já avançados que serão problematizados e retrabalhados no contexto da residência.
Em seguida, serão compartilhados também referenciais práticos e teóricos de que perpassa exercícios de respiração, consciência corporal e de apoio, exercícios de voz e aplicação de práticas especificas. Com o propósito de alimentar as discussões e ampliar as experiências dos participantes, a metodologia indicada pressupõe participação, diálogo e interação entre os participantes.
As Inscrições são GRATUITAS e estarão abertas até o dia 24 de maio. Serão disponibilizadas: 15 vagas.
Sobre a Residente

Fernanda Cabral é cantora, compositora, multi-instrumentista e atriz formada em Artes Cênicas pela Universidade de Brasília, com especialização em interpretação teatral na RESAD (Real Escuela Superior de Arte Dramático de Madrid - 1999) e mestre em Artes Cênicas pela UNB (2016).
Em março de 2017, realiza turnê pela Espanha e Portugal com o show Voz e Violão, em Madri, Barcelona, Mérida, Leiria e Sintra, apresentando canções do seu primeiro CD e novas composições com diferentes parceiros, entre eles Makely Ka, Chico Cesar e Fernando Brant, com quem apresenta a composição inédita intitulada Minha Estrela. Em 2018, Fernanda Cabral é uma das convidadas do projeto Série SOLO MÚSICA onde se apresentará em Curitiba e Brasília no Teatro da Caixa Cultural.

A ação do projeto de Manutenção Artística ¿por quá? grupo que dança , POR ACASO_tardes de improviso, chega ao Teatro Cidade Livre.
A primeira intervenção acontece neste sábado, 19. Estão programadas três apresentações do POR CASO_tardes de improviso no Ponto de Cultura Cidade Livre. As intervenções acontecem sempre às 17h. O POR ACASO surge em 2012 com o objetivo de ocupar a cidade de forma democrática, unindo dança e música em tardes de improvisos. Idealizado pelo ¿por qua? grupo que dança e o grupo musical Vida Seca, o projeto provoca dançarinos, músicos e desavisados para uma intervenção artística que caminha entre o popular e o contemporâneo. Uma estrutura básica é montada para quem quiser chegar. Para os dançarinos, tatames no chão, e para os músicos, instrumentos para o batuque. Ampliar os sentidos e as vivências com a arte pública e convidar as pessoas a experimentarem novas relações, não só com o urbano que as cerca, mas também com o próximo.
TRANSporquar
TRANSporquar é o projeto de manutenção do ¿por quá? grupo que dança. De março a setembro de 2018 contempla atividades que reúnem o grupo a grandes parceiros e envolve também a comunidade em geral por meio de quatro residências artísticas e 15 apresentações. A pesquisa ainda permeia por trocas de saberes e fazeres entre três centros de cultura para criar fluxos de interesses a partir de trabalhos artísticos e finaliza com a elaboração e publicação de um livro sobre uma história de breves danças rebeldes. Assim, o TRANSporquar se insere no trânsito, no deslocamento, permitindo que o grupo se transmute em novas experiências e aprofunde seu traço estético de se questionar, questionar a dança, a arte e seus muitos desdobramentos. fazendo de sua dança, da sua arte um devir constante.
SERVIÇO POR ACASO_tardes de improviso no Ponto de Cultura Cidade Livre Quando: 19 de maio, sábado / 16 de junho, sábado / 04 de agosto, sábado. Horário: 17h às 20h Onde: Av. Progresso Qd. 21 Lt. 04 casa 1, Aparecida de Goiânia Entrada gratuita