Cenas curtas de teatro e dança de rua compõem a programação deste sábado.

DANÇA DE RUA
No dia 18, sábado, a partir das 19h 30min o Teatro de bolso Cidade Livre receberá duas atrações.
A primeira trata-se da performance do bailarino e coreografo Allan Silva, do Grupo Mu Crew e dos grupos Hexen: Grupo de danças urbanas que atua principalmente om Dancehall e Vogue, Coreografado por Bruno Askn. O Grupo de Dança Ritmos, composto basicamente por adolescentes e crianças, atua com intuito de promover e mostrar o poder da arte urbana, fundado e coreografado por Mayara Brandão, finalizará as danças urbanas da noite.
ANTÔNIO
A segunda atração da noite será a cena curta: Antônio.
A cena curta Antônio é resultado de conclusão do curso de Formação Inicial e Continuada em Interpretação Teatral (FICIT) do Instituto de Educação em Artes Professor Gustav Ritter . Como base utiliza os transtornos de personalidade e as técnicas teatrais de Jerzy Grotowski, Antônio um garoto com tudo para ser um jovem comum, a não ser por seu passado problemático. Depois de sofrer muito em sua infância, Antônio desenvolve traumas e a partir daí sua vida nunca mais é a mesma. Portas começam a aparecer, e um mundo se revela dentro delas. Um espetáculo cheio de psicologismo, e simbolismo. Nesta montagem, cada personagem traz elementos dos estudos de Freud sobre psicanálise (o primeiro a tratar o transtorno dissociativo de personalidade), “a teoria do Eu” de Carl Rogers, e outros autores que buscam compreender o psicológico dos indivíduos na construção de suas respectivas personalidades. SERVIÇO Antônio Dia: 18/11 Horário: 20 h Classificação 12 anos

Depois da estreia no Teatro Goiânia, dentro do Festival Goiânia a peça teatral Anzóis no Aquário, texto de Hugo Zorzetti, direção de Nilton Rodrigues, atuação de Alex Amaral e Jonatas Tavares se apresenta no Teatro de bolso Cidade Livre, dia 09, quinta-feira, às 19h 30min.
Reunidos em um apartamento, um diretor de teatro que contabiliza, depois de 30 anos de carreira, apenas irrelevantes e efêmeros sucessos de montagens de peças infantis, e um intelectual que equilibra, a duras penas, uma não menos inexpressiva carreira de crítico teatral que compõe, junto com a atividade de professor de artes, o seu ganha pão.
Dentre as fissuras que complicam uma relação de muitos anos, está uma crítica negativa a um dos espetáculos desse diretor, que se sente vítima da arrogância do crítico. Uma palavra mal colocada desencadeia entre os dois uma guerra de reminiscências e ressentimentos, onde a vaidade é o combustível potencializado que os leva ao paroxismo da maledicência, da crueldade e da vingança.
Anzóis no Aquário encerra a trilogia de Hugo Zorzetti – dramaturgo, historiador, autor, diretor, ator – iniciada com a peça A Barricada, escrita nos anos 1980 e Cuspe pra Cima, de 2015, abordando o universo do fazer teatral, desde os exercícios artísticos, cívicos e políticos do teatro amador, até a saga dos artistas atingidos pelo arbítrio político, o preconceito que vitima atores e atrizes que envelhecem e perdem, por essa ou outra razão inaceitável, o seu espaço nos tablados.
Colocando os anzóis dentro do insano aquário da realidade crua e nua das manchetes do dia a dia, Hugo Zorzetti traz os bastidores do teatro para o proscênio; os anzóis na boca... de cena!
SERVIÇO
Espetáculo:Anzóis no Aquário Grupo de Teatro Exercício
Classificação 14 anos
Dia: 09/11
Horário: 19h 30 min
Local: Teatro de bolso Cidade Livre
Atualizado: 9 de jan. de 2022

O Ponto de Cultura Cidade Livre foi um dos agentes da Rede Cultura Viva brasileira selecionados a representar o país no 3º Congresso Latino Americano de Cultura Viva Comunitária que acontecerá em Quito no Equador entre os dias 20 a 25 de Novembro.
O processo de seleção das delegações de cada país ibero-americano aconteceu por meio do Edital de Mobilidade IberCultura Viva no qual das 245 inscrições recebidas foram selecionadas 52 pessoas que representam instituições, grupos e/ou coletivos que trabalham com o Cultura Viva em comunidade. Deste total, 10 são da Argentina, 10 do Chile, 10 do Brasil, 6 de Costa rica, 6 do Uruguai, 4 de el Salvador, 4 do Peru e 2 da Espanha.
Entre os critérios que foram levados em conta na avaliação estavam a experiência da organização em ações culturais comunitárias e o histórico de participação em processos de articulação de redes em âmbito nacional e/ou internacional, além do perfil da pessoa candidata.
Para a fundadora e presidenta da Associação Sociocultural Cidade Livre/Ponto de Cultura Cidade Livre, Takaiuna Correia, participar do encontro latino americano onde o tema central é o fazer artístico comunitário vem em consonância com a realidade em que o Ponto de Cultura está inserido. “As montagens com as turmas de iniciação teatral partiram exatamente desse lugar, o de dar voz as crianças e adolescentes para que eles falassem da sua vida, de sua família, da realidade do bairro, da igreja, da escola, enfim, da sua forma de ver, se relacionar e estar em comunidade. Assim eles se tornam interpretes e coautores duma arte que falam de si e seja construída por nós, em comunidade”, concluí.
Outra característica do Ponto de Cultura Cidade Livre é o de articulação em redes locais e em nível estadual com instituições, grupos, coletivos e agentes comunitários. “Agora, a gente passa a contribuir e ser referência não apenas nas redes que tecemos ao longo da nossa história, passamos a tecer trocas e aprendizados com agentes cultura viva em nível latino americano. Partilhar conhecimentos em nível comunitário é o que nos faz vivo e resistente a esse mundo de tanta injustiça”, esclarece Pablo Lopes, gestor cultural do Teatro de bolso Cidade Livre.
No 3º Congresso Latino Americano de Cultura Viva Comunitária duas comunicações orais e uma exposição fotográfica sobre o Ponto de Cultura Cidade Livre serão apresentadas e compartilhadas. A primeira comunicação trata do ensino de arte e cultura na instituição e a segunda sobre a sustentabilidade do Teatro de bolso Cidade Livre, sede das ações do Ponto de Cultura. A exposição será com acervo dos 13 anos do grupo.
SER COMUNITARIO
O Movimento de Cultura Viva Comunitária vem se consolidado como referência para organizações sociais, culturais e políticas através de iniciativas continentais entre atores e grupos culturais que promovem o bem comum de diversas práticas, coletivas e articuladas em diferentes territórios e comunidades, principalmente na América Latina.
A partir de 2013, com a articulação entre 17 países e mais de um milhão de experiências culturais, entre outras realizações; compartilhar e aprimorar experiências e conhecimentos o Congresso Latinoamericano de Cultura Viva Comunitária, que acontece a cada dois anos (1º Congresso CVC La Paz-Bolívia, 2013 e 2º Congresso CVC San Salvador, El Salvador, 2015). Para o ano de 2017, o Equador apresenta a proposta de ser sede do Terceiro Congresso e é aprovado por unanimidade.
Com o tema Ser Comunitário o 3º Congresso Latino Americano de Cultura Viva Comunitária surge com a proposta de gerar um espaço de troca e articulação entre experiências e redes de cultura comunitária viva em todo o continente, incentivar áreas para recuperação e fortalecimento de iniciativas legislativas e políticas públicas estatais em relação ao apoio de experiências culturais comunitárias, recuperar e fortalecer coletivamente o substrato simbólico, espiritual místico, estético, ancestral e político dos valores da cultura comunitária viva.
Em um ambiente coletivo em que as ações e processos lançados neste congresso possam ser animados, visibilizados e aprimorados de acordo com o cenário social, político e institucional de cada um de nossos países.
[+] informações: http://congresolatinoamericano.cvcecuador.com/